Muita gente afirma “sofrer” por ter pele oleosa, mas, na verdade, a presença dessa oleosidade é fundamental, desde que em níveis regulares. A produção sebácea ajuda a manter a hidratação natural da pele, além de oferecer uma proteção e contribuir para o processo de renovação celular. Os problemas começam a aparecer quando a oleosidade é excessiva.
Além da predisposição genética, outros fatores estão envolvidos, como alimentação, uso de determinados medicamentos e estresse.
Confira algumas dúvidas frequentes:
Pele oleosa precisa ser hidratada?
Sim. O conceito de oleosidade é distinto de hidratação. Uma pele oleosa pode estar desidratada. Existem hidratantes para pele oleosa, ou seja, são produtos livres de óleo que irão repor somente a água da pele.
Acne só aparece em peles muito oleosas?
Não necessariamente. A questão é que peles com essa característica apresentam maior propensão a desenvolvê-las, pois quanto maior a oleosidade produzida, maiores as chances de obstrução dos folículos sebáceos e de inflamação. Por isso, quem possui pele oleosa deve manter o rosto sempre bem higienizado, além de usar produtos adequados a suas características.
Fritura aumenta a oleosidade da pele? E chocolate?
Depende. Dependendo do que se come, o nosso sistema hormonal ativa uma série de reações que pode ter como consequência o aumento da insulina, que geralmente vem acompanhada de maior produção sebácea. Os carboidratos de alto índice glicêmico (açúcar refinado, farinha branca) são alguns exemplos de alimentos que, se ingeridos em excesso, podem incentivar tais reações. O “temido”, mas super apreciado, chocolate também entra nesse grupo. O ideal é optar pelas versões com maior teor de cacau – que geralmente possuem menos açúcares – e moderar na quantidade ingerida. E as pessoas que apresentam maior tendência à acne devem ficar mais atentas, pois a ingestão desses alimentos pode piorar o quadro.